top of page
Buscar

De Petrópolis pro mundo: Bboy Bolin e o Coletivo Breaking Serra botam a cultura pra girar

  • 13 de mai.
  • 2 min de leitura

Se tem uma coisa que a quebrada de Petrópolis sabe fazer é dar show – e agora, mais do que nunca, com giros, freezes e muita consciência corporal. É isso que o projeto Breaking Serra vem trazendo: cultura, saúde e educação ao som do break, com chão quente, cabeça firme e coração no compasso.



Por trás dessa revolução silenciosa no asfalto tá João Victor Castro, mais conhecido como Bboy Bolin. Com 29 anos, ele é cria da serra, mas com passaporte carimbado em palcos e arenas de dança por todo o Brasil. João é daquelas pessoas que não param: além de bboy, é produtor cultural, professor, intérprete-criador na Cia Gente e coordenador desse projeto que tem tudo pra virar referência no país.


O que é o Breaking Serra?


Simples: é aula grátis, é cultura de base, é molecada (e a galera mais velha também!) aprendendo não só a dançar, mas a respeitar o corpo, a respirar melhor, a ter foco, disciplina, autoestima e identidade. Tudo isso através do breaking – uma dança de rua poderosa, que desafia a gravidade e muda vidas.


“A gente começa do começo. Antes de girar de cabeça, a gente aprende a engatinhar. Todo mundo é capaz.” – diz João, com a calma de quem já competiu no Red Bull BC One, no Freestyle Session, e ainda teve aulas com monstros como Menno, Pelezinho e Lilou.


Quando e onde?


As aulas rolam todas as quartas, de 17h às 19h, no Centro Cultural de Cascatinha, e estão abertas pra qualquer pessoa a partir dos 8 anos de idade. Chega junto, se inscreve no local ou fala direto com o Bolin no WhatsApp: (24) 99243-3188.


Cultura é investimento, não favor


O Breaking Serra é mais do que dança: é política pública na veia, é formação cidadã com ginga. Com apoio do Fundo Municipal de Cultura, Prefeitura de Petrópolis, PNAB e o Ministério da Cultura, o projeto mostra que cultura de verdade nasce no chão da comunidade e floresce quando o poder público acredita na potência das periferias.


E se você ainda acha que breaking é só “dança de maluco”, cola lá uma quarta-feira pra ver com seus próprios olhos a arte que sai do chão, sobe pras cabeças e toca o coração.


Siga os perfis:

@breakingserra

@joaobolin_bboy





 
 
 

Comments


bottom of page